segunda-feira, 21 de agosto de 2017

nossa mente, mente
minha gente!

desde que pensava que pensar seria o mais inteligente a se fazer
já me acostumava com a ideia de que talvez deveria valorizar o silêncio.

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se eu pudesse derreter o que vejo
como uma obra de dalí
derreteria e comeria com banana
pra adoçar.

//

o que os ombros carregam
não é brincadeira, não!
levar o mundo na mochila cansa

trippy

como jogar cores numa tela em branco
a inspiração surge
e colore toda a mente
o quarto
e os olhos começam a enxergar tudo como um caleidoscópio
colorido
chamativo
invertido
e divertido
é o sentimento mais parecido da sensação de voltar a ser criança
são as cores
a arte e a escrita
são minhas amigas.

berts, cê tá me ouvindo?

complex(t)a

se eu pudesse voltar no tempo
faria o que não fiz...

brotaria confiança no que estava deixando de fazer
e continuaria não fazendo
confiante de que uma hora entenderia o porque não fiz.

//

o que mais poderia fazer mais sentido
do que entender que não entendo?
hoje eu entendi.




brilho do eclipse solar

olha quem apareceu de novo
dentro de mim
eu mesma
que vem e volta
que some a aparece, de vez em quando

o meu sol que brilha e insiste em querer brilhar cada vez mais
não é lindo?
poder iluminar...
mas o vício e a constante insistência
em se relacionar com as sombras
me leva a questionar,

será?

vou num passo
volto em outro
mas sempre passando, pensando
o que estava coberto
(é que dentro da coberta a gente se sente protegido, né?)
é como se pudesse esconder nosso medo
mas é pura ilusão
se o monstro vier, ele te abraça de cobertas mesmo.

vamos redescobrir então
e parar de ter medo do brilho
pra poder brilhar.